REPRODUÇÃO PARA CONSERVAÇÃO

Trabalhamos estrategicamente com manejo reprodutivo para criar um impacto positivo para populações de espécies na natureza.

REPRODUÇÃO PARA CONSERVAÇÃO

Trabalhamos estrategicamente com manejo reprodutivo para criar um impacto positivo para populações de espécies na natureza.

 

Trabalhamos para criar planos estratégicos para espécies dentro do âmbito de reprodução para conservação. Além disso, os animais nascidos no Parque das Aves estão disponíveis para projetos de reintrodução ou revigoramento populacional. Propostas de parceria com projetos aprovados pelos órgãos ambientais competentes, com equipe experiente e uma boa metodologia, são sempre bem-vindos, e o Parque já enviou aves de diferentes espécies para projetos de reintrodução.

Os viveiros amplos do Parque das Aves visam criar condições para que aves cedidas a projetos de reintrodução possam estar em estado físico e comportamental ótimo para soltura, maximizando a sua chance de sobrevivência no seu habitat natural.

Projeto Jacutinga e a reintrodução de jacutingas

A jacutinga (Aburria jacutinga) é uma espécie ameaçada de extinção, principalmente devido à caça e à degradação de seu ambiente, mas também por causa da exploração indiscriminada do palmito juçara, importante fonte alimentar da jacutinga.

 

 

 

 

 

O Projeto Jacutinga é uma iniciativa da SAVE Brasil (Sociedade para Conservação das Aves do Brasil).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Projeto Jacutinga é uma iniciativa da SAVE Brasil (Sociedade para Conservação das Aves do Brasil).

 

 

 

 

 

O Projeto Jacutinga é uma iniciativa da SAVE Brasil (Sociedade para Conservação das Aves do Brasil). Sob a coordenação de Alecsandra Tassoni, ele foi iniciado em 2014 e tem como finalidade a implementação de um programa de reintrodução e monitoramento de jacutingas, baseado em pesquisa científica, educação e articulação com órgãos de fiscalização ambiental. Neste primeiro momento, a reintrodução das aves acontece na Serra da Mantiqueira, região de São Francisco Xavier, em Caraguatatuba e também no Rio de Janeiro.

O protocolo de soltura e monitoramento pós-soltura, que envolve preparação das aves, soltura e monitoramento pós-soltura, foi desenvolvido e testado. Além disso, o Projeto trabalha com envolvimento das comunidades locais com a questão da conservação da jacutinga, elaboração de material educativo e trabalho com escolas locais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Parque das Aves se tornou parceiro do Projeto Jacutinga e envia para soltura aves que nasceram no Parque e são selecionadas por possuírem um perfil adequado que lhes garante maior chance de sobrevivência na natureza. Em 2017, a jacutinga Mimi foi enviada para o Projeto, e agora mora na Mata Atlântica da Serra Mantiqueira. O Parque continuará a reproduzir a espécie para que mais jacutingas possam ser destinadas ao Projeto. O Parque das Aves também apoia a equipe do Projeto com a troca de conhecimento, capacitação, divulgação e arrecadação de recursos.

O mutum-de-alagoas

O mutum-de-alagoas (Pauxi mitu) está extinto na natureza desde a década de 1970, e sua recuperação depende do sucesso da reprodução sob cuidados humanos. Existem atualmente cerca de 250 dessas aves no mundo. O Parque das Aves integra o programa de conservação do mutum-de-alagoas, dentro do Plano de Ação Nacional para a Conservação do Mutum-de-alagoas, do ICMBio, cujo alvo é reproduzir a espécie e reintroduzi-la em Alagoas.

Em junho de 2015, o Parque das Aves recebeu os primeiros 10 casais de mutuns-de-alagoas e desde aquele ano obteve um grande sucesso reprodutivo, com mais de 20 filhotes nascidos. Além de ser o primeiro zoológico no mundo a reproduzir, manter e apresentar ao público a espécie, o Parque das Aves contribuiu para o PAN não só reproduzindo as aves, mas também refinando os protocolos de manejo, disponibilizando seu expertise em reprodução e trabalhando para conscientizar seus visitantes sobre a espécie.

Saiba mais sobre as ameaças que afetam o mutum-de-alagoas aqui.