10 aves da Mata Atlântica que você talvez não conheça

Publicado por parquedasaves em 17/12/2019

Atualizado em 26 de janeiro de 2023

Tempo de leitura: 4 minutos

A Mata Atlântica passa por 17 estados brasileiros e em cada um deles podemos avistar aves diferentes. Às vezes, algumas espécies preferem áreas de mata fechada e não podem ser observadas na cidade, e por isso não as conhecemos. Outras vezes, algumas espécies são comuns em uma região, e não tanto em outras. Que tal conferir uma lista de 10 aves muito lindas e não tão conhecidas desse bioma?

Surucuá-de-barriga-amarela (Trogon rufus)

Onde pode ser encontrado: Pode ser encontrada em diversos estados do Sudeste brasileiro (Mata Atlântica), e também na Amazônia.

Alimentação: Principalmente insetos, como gafanhotos, esperanças e besouros.

Grau de ameaça: Não está ameaçado de extinção, mas as populações estão diminuindo. Considerado “Não-preocupante (LC)” pela UICN.

Foto: Chris Wood

Saíra-ferrugem (Hemithraupis ruficapilla)

Onde pode ser encontrado: Do sul da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.

Alimentação: Frutos e insetos, principalmente larvas que vivem nos troncos das árvores.

Grau de ameaça: Não está ameaçada de extinção e a população se encontra estável. Considerado “Não-preocupante (LC)” pela UICN. 

Foto: Fernando Farias

Udu-de-coroa (Momotus momota

Onde pode ser encontrado: Ocorre do norte da América do Sul ao norte da Argentina, incluindo grande parte do território brasileiro.

Alimentação: Frutos, insetos e pequenos vertebrados. Costuma capturar suas presas diretamente no solo ou próximo dele. Bate as presas grandes contra galhos antes de engoli-las.

Grau de ameaça:  Não está ameaçada de extinção, mas a população está diminuindo. Considerado “Não-preocupante (LC)” pela UICN. 

Foto: Passarinhando

Tesourão (Fregata magnificens)

Onde pode ser encontrado: Na maior parte do litoral brasileiro.

Alimentação: Peixes. Costuma roubar comida de atobás, gaivotas e trinta-réis.

Grau de ameaça: Não está ameaçada de extinção e a população está aumentando. Considerado “Não-preocupante (LC)” pela UICN. 

Foto: Erick Noe Tapia Banda

Caneleirinho-de-chapéu-preto (Piprites pileata)

Onde pode ser encontrado: Ocorre no Sudeste e Sul do Brasil, com registros em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Alimentação: Frutos e insetos.

Grau de Ameaça: Ameaçado de Extinção e a população está diminuindo. Considerado “Vulnerável (VU)” pela UICN.

Foto: Lindolfo Souto

Saíra-apunhalada (Nemosia rourei

Onde pode ser encontrado: Ave extremamente rara, com registros confirmados apenas no Espírito Santo.

Alimentação: Artrópodes, frutos e sementes.

Grau de ameaça: Ameaçada de extinção e a população está diminuindo. Considerada “Criticamente ameaçada (CR)” na UICN.

Foto: Gabriel Bonfa

Topetinho-vermelho (Lophornis magnificus)

Onde pode ser encontrado: Encontrado exclusivamente no Brasil, de Alagoas e Bahia ao Rio Grande do Sul, em direção oeste até Goiás e Mato Grosso.

Alimentação: Néctar de flores.

Grau de ameaça: Não está ameaçado de extinção, mas a população é desconhecida. Considerada “Não-preocupante (LC)” pela UICN.

Foto: Diogo Luiz, retirada do Wikimedia Commons

Benedito-de-testa-amarela (Melanerpes flavifrons)

Onde pode ser encontrado: Ocorre da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, sudoeste de Mato Grosso e Goiás.

Alimentação: Frutos, sementes, insetos e suas larvas.

Grau de ameaça: Não está ameaçado de extinção, mas a população é desconhecida. Considerada “Não-preocupante (LC)” pela UICN.

Foto: Diogo Luiz, retirada do INaturalist

Tangarazinho (Ilicura militaris)

Onde pode ser encontrado: Ocorre na Mata Atlântica desde o sul da Bahia até o sul de Santa Catarina. Há uma população na região central de Goiás.

Alimentação: Frutinhas e pequenos insetos.

Grau de ameaça: Não está ameaçado de extinção, mas a população está diminuindo. Considerada “Não-preocupante (LC)” pela UICN.

Foto: João Vitor Perin Andriola, retirada do eBird

Juruva (Baryphthengus ruficapillus)

Onde pode ser encontrado: Regiões sudeste e sul do Brasil, e também nos estados de Mato Grosso do Sul, Bahia e Goiás.

Alimentação: Insetos, moluscos, pequenos répteis e mamíferos.

Grau de ameaça: Não está ameaçado de extinção, mas a população está diminuindo. Considerada “Não-preocupante (LC)” pela UICN.

Foto: Jake Mohlmann, retirada do INaturalist

Foto de capa: Marcelino Dias, retirada do Flickr

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