PARACLARAVIS GEOFFROYI: BRILHANDO UMA LUZ EM ESPÉCIES ESQUECIDAS

Algumas aves na Mata Atlântica são naturalmente raras, e outras,  são pouco conhecidas, principalmente pela ausência ou insuficiência de pesquisas sobre essas  espécies. Por essa razão, muitas espécies se tornam ameaçadas de extinção sem que as pessoas percebam. Foi o que aconteceu com a pombinha pararu-espelho (Claravis geoffroy).

A ave tem este nome pois apresenta nas suas asas manchas de brilho metálico que lembram “espelhos”, e é possível observar reflexos intensos quando ela bate as asas. A pararu se alimenta das flores das taquaras, sementes e frutos com bastante polpa, como o mamão e sementes de gramíneas em campos abertos.

Na Ilustração ao lado: Casal de pararu-espelho. (Fonte: faunayfloradelargentinanativa)

PARACLARAVIS GEOFFROYI:
BRILHANDO UMA LUZ EM
ESPÉCIES ESQUECIDAS

Algumas aves na Mata Atlântica são naturalmente raras, e outras,  são pouco conhecidas, principalmente pela ausência ou insuficiência de pesquisas sobre essas  espécies. Por essa razão, muitas espécies se tornam ameaçadas de extinção sem que as pessoas percebam. Foi o que aconteceu com a pombinha pararu-espelho (Claravis geoffroy).

A ave tem este nome pois apresenta nas suas asas manchas de brilho metálico que lembram “espelhos”, e é possível observar reflexos intensos quando ela bate as asas. A pararu se alimenta das flores das taquaras, sementes e frutos com bastante polpa, como o mamão e sementes de gramíneas em campos abertos.

Na Ilustração acima: Casal de pararu-espelho. (Fonte: faunayfloradelargentinanativa)

A distribuição da espécie no Brasil, vai do sul da Bahia até Santa Catarina, mas a verdade, é que faz muito tempo que ninguém vê uma pararu, o que nos leva a acreditar que ela esteja extinta, embora essa suposição ainda não tenha sido confirmada e reste sempre uma dúvida ou esperança de que esta espécie volte a aparecer.

Entre as razões que podem ter levado a pararu à beira da extinção – ou a estar realmente extinta estão a expansão urbana, a monocultura, a caça e a captura ilegal.

‘Claravis’ vem do Latim, de ‘Clarus, clarens’, significando ‘iluminado, claro, brilhante’, e ‘avis’, ‘ave’. O Parque das Aves está determinado para trabalhar para que a perda da Claravis não foi em vão, e para que ela ilumina o caminho para a conservação de muitas aves da Mata Atlântica. O novo lema do Parque das Aves, depois de descobrir que Paraclaravis geoffroyi virou extinto, é ‘brilhar uma luz em espécies esquecidas’, ‘to shine a light on forgotten species’.